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VISÕES ÚTEIS

O Visões Úteis é um projeto artístico, de origem teatral, fundado no Porto em 1994, e atualmente residente na Fábrica Social. Até dezembro de 2017 o Visões Úteis criou e produziu 41 espetáculos de teatro, 9 trabalhos de Performance na Paisagem, uma Performance Comunitária, 9 filmes e 5 festivais, em Portugal, Espanha, França e Itália.

 

O Visões Úteis é um projeto artístico, marcadamente de autor, que se produz a si próprio, um projeto pluridisciplinar, com uma direção partilhada e assente em metodologias de trabalho colaborativas que convocam uma especial participação de toda a equipa artística. Como sinais desta identidade podem apontar-se as sucessivas experiências de Performance na Paisagem – articuladas com viagens, residências, património e memórias – e a assinatura de dramaturgias originais – resultado de longos processos criativos que questionam, sem mediação, não só o nosso aqui e agora mas também os modos de participação do público.

 

No Visões Úteis o projeto estético continua a crescer em sintonia com uma forte motivação ética – podemos mesmo dizer política – numa constante reflexão acerca do sentido contemporâneo de fazer arte e teatro, que quotidianamente marca as opções de trabalho, agudiza a consciência da responsabilidade social e política para com as comunidades envolventes e obriga à partilha dos processos de reflexão e autonomia da arte contemporânea com a população em geral, e em particular com todos aqueles que vivem nas periferias, sejam estas de geografia, género, geração, cultura ou etnia. O Visões Úteis é membro da PLATEIA – Associação de Profissionais das Artes Cénicas, do IETM – International Network for Contemporary Performing Arts e da Fundação Anna Lindh.

 

A Direção Artística é de Ana Vitorino, Carlos Costa e João Martins.

TRANS/MISSÃO

identidade / mobilização / mudança

“Assim à primeira vista, TRANS/MISSÃO é o making-of em directo do atribulado processo de criação de uma ópera “revolucionária” (...) Mas é também a reflexão interna que a companhia anda a fazer há anos, e que agora pôs nas personagens reais do compositor que está a escrever uma ópera e do encenador que lhe está a dar assistência dramatúrgica”

 

Inês Nadais, Jornal Público/ Ipsilon, ​maio 2015

SINOPSE

Em “trans/missão​” um músico e um dramaturgo abrem ao público o seu processo de trabalho numa ópera que se pretende revolucionária: uma criação que questiona precisamente as dificuldades de organização e mobilização dos coletivos – seja uma equipa artística, uma comunidade ou todo um povo... de que o português é um especial bom exemplo. Mas, ao longo desta apresentação pública, torna-se evidente a própria dificuldade de colaboração entre os dois artistas, que entram numa rota de colisão que ameaça destruir todo o projeto! “trans/missão” é um espetáculo híbrido, que junta música e teatro​, e onde o processo colaborativo artístico é utilizado como espelho das marcas de uma identidade nacional que parece estar fadada à não-inscrição e à dificuldade de mobilização. Partindo do diagnóstico traçado por obras como “Portugal Hoje, o Medo de Existir” de José Gil, a peça explora com humor a tensão entre o pensar e o agir​, e a nossa aparente incapacidade de passar dos diagnósticos à mudança concreta. “trans/missão​” conta ainda com uma série de colaborações muito especiais nas áreas da Fotografia, Música e Sociologia​.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

texto e direção - Ana Vitorino, Carlos Costa e João Martins

banda sonora original e sonoplastia - João Martins

desenho de luz - José Carlos Coelho

fotografia - Paulo Pimenta e Fotógrafos convidados pelo Mira Forum coordenação de produção - Teresa Camarinha

interpretação - Carlos Costa e João Martins e ainda (em off) Ana Azevedo, Arsélio Martins, Cristóvão Carvalheiro,

Inês Carreira, Isabel Damião, João Mendonça, João Ricardo, José Carlos Coelho, Mariana Martins, Marina Freitas,

Pedro Carreira, Sara Fernandes

Colaborações musicais Sonoscopia, Ensemble Super Moderne, NEFUP - Núcleo de Etnografia e Folclore da Universidade do Porto

coprodução - Visões Úteis, Teatro Municipal do Porto

parceria - Departamento de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Mira Forum,

Nefup, Porta-Jazz, Sonoscopia e Teatro de Ferro

​duração aproximada 1h ​

classificação etária Maiores de 12

REQUESITOS TÉCNICOS

Espaço Cénico: 6m X 6m (dimensões mínimas)

Luz e Som: Trata-se de um espetáculo completamente autónomo em termos técnicos e, caso o espaço de apresentação não disponha de material técnico, o Visões Úteis levará consigo todo o material necessário à apresentação. As únicas necessidades técnicas são: espaço de apresentação interior e corrente elétrica. Para espaços tecnicamente equipados: o desenho de luz é adaptável. No que respeita ao som é necessário PA adaptado à sala e, uma vez que todo o som é operado a partir do palco, são também necessárias 2 DI’s ou cablagem para ligar 2 vias diretamente ao PA.

Montagem: a montagem técnica é feita no próprio dia de apresentação do espetáculo, num máximo de 2 turnos.

 

"TRANS/MISSÃO" ​estreou a 21 de maio de 2015 no Teatro Municipal do Porto / Rivoli - Auditório Isabel Alves Costa onde esteve em cena até dia 24 de maio. A 26 de junho fez mais uma apresentação no Porto, desta feita no Espaço Mira Forum (Campanhã). Desde então o espetáculo apresentou-se em Setúbal, Praia de Mira, Aveiro, Lanheses, Paredes de Coura, Barcelos, Coimbra, Caminha, Festa do Avante, Évora e Guimarães. Em 2017 foi adaptado na Suécia ​pela companhia Teatermaskinen e apresentado em ​Riddarhyttan e no Porto, no âmbito do ​projeto ​“Reclaim the Future”. Em 2018 será apresentado, na sua versão inglesa no Porto, durante o plenário do IETM e também nas ilhas Hébridas Escocesas, no âmbito do projeto “Reclaim the Future”.

TRANS/MISSÃO

Espectáculo + Workshop


"trans/missão" ​é um espetáculo híbrido, que junta música e teatro​, e onde o processo colaborativo artístico é utilizado como espelho das marcas de uma identidade nacional que parece estar fadada à não-inscrição e à dificuldade de mobilização.


Partindo do diagnóstico traçado por obras como “Portugal Hoje, o Medo de Existir” de José Gil, a peça explora com humor a tensão entre o pensar e o agir​, e a nossa aparente incapacidade de passar dos diagnósticos à mudança concreta. Esta criação contou ainda com uma série de colaborações muito especiais nas áreas da Fotografia, Música e Sociologia​.


"trans/missão" ​estreou a 21 de maio de 2015 no Teatro Municipal do Porto / Rivoli - Auditório Isabel Alves Costa onde esteve em cena até dia 24 de maio. A 26 de junho fez mais uma apresentação no Porto, desta feita no Espaço Mira Forum (Campanhã). Desde então o espetáculo apresentou-se em Setúbal, Praia de Mira, Aveiro, Lanheses, Paredes de Coura, Barcelos, Coimbra, Caminha, Festa do Avante, Évora e Guimarães. Em 2017 foi adaptado na Suécia pela companhia Teatermaskinen, apresentado em Riddarhyttan e no Porto, no âmbito do projeto “Reclaim the Future”. Seguindo a estrutura do original português, a companhia sueca desenvolverá a sua própria “trans/missão”, baseada na pesquisa e reflexão em torno das características culturais, históricas, sociais do seu país e do seu povo.

Em 2018 será apresentado na sua versão inglesa durante o plenário do IETM do Porto e também nas ilhas Hébridas Escocesas, no âmbito do projeto “Reclaim the Future”.


Tomando como inspiração estas experiência de adaptação (na Suécia e Escócia), “trans/missão” encontra-se agora disponível para
programação internacional num formato duplo: espetáculo + workshop. Lançamos assim, a todos os interessados de outras
nacionalidades, o desafio de descobrir e construir – num trabalho conjunto com os autores e atores da peça – o que poderia ser a sua própria e única “trans/missão”.

TRANS/MISSÃO

Workshop

O workshop “trans/missão” estará disponível para realização nos dias seguintes ao da apresentação do espetáculo, ao qual os participantes deverão ter assistido.

O workshop será dirigido por Carlos Costa e João Martins – autores e intérpretes do espetáculo – e terá como objetivos principais:

- dar a conhecer a inspiração, o contexto e o processo de criação de “trans/missão”

- analisar a estrutura dramatúrgica do texto e as opções de encenação

- distinguir os elementos estruturais da narrativa das referências históricas, sociais e culturais próprias do contexto nacional dos criadores

- investigar, debater e testar as referências próprias da nacionalidade dos participantes, criando textos, canções e improvisando e escrevendo novas versões das cenas do espetáculo.

 

O último dia incluirá a realização de um pequeno exercício final – um esboço do que poderia ser já uma “trans/missão” própria, adaptada à nacionalidade dos participantes.

 

Duração​ – 5 dias (posteriores à apresentação do espetáculo)

Carga horária​ – 30 horas (6 horas/dia)

Participantes ​– mínimo de 3 / máximo de 10

 

Nota: A carga horária, duração e a estrutura da formação é adaptável às circunstâncias específicas do contexto de apresentação e ao grupo de participantes

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