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EXERCÍCIOS

ALUNOS DO 3º ANO DA ESMAE

11 Maio 2017 - 21h30

Entrada livre

MIRA artes performativas

Rua Padre António Vieira, nº 68, 4300-030 Porto, Portugal

Aconteceu na quinta-feira, 11 maio 2017, pelas 21h30 no MIRA artes performativas mais uma quinta Nómada: “Exercícios – Alunos do 3º ano da ESMAE”
Programação: Hugo Cruz


Dezasseis criadores partem da obra de Lewis Carroll – “Alice no País das Maravilhas” – valendo-se das suas diferentes perspetivas: as carismáticas personagens que nos oferece, os ambientes fantásticos em que nos envolve e os diversos percursos de Alice que, constantemente, transita entre mundos distintos, apresentaram-se como entusiástico material a explorar, desenvolver e concretizar cenicamente.
Geram-se então três grupos de trabalho, três espetáculos:

A Imaginação Fecha a Horas”, uma reflexão acerca da castração da Imaginação “A Imaginação Fecha a Horas” vive do deslocado, de interrogações e de uma comunicação contraditória entre a curiosidade e a rotina. Cremos numa imaginação que faz parte da nossa liberdade enquanto criadores, mas que se vê como bicho domado num parque de zoológico. Deste mote surge a questão: De que forma é que a sociedade/ real limita e controla a imaginação através das suas leis, da sua educação, dos seus horários, da sua informação em massa?


Duração: 15 min
Encenação: Eduardo Costa
Interpretação: Ana Lídia Pereira; Eduardo Costa; Maria João Lira

“Está tudo bem assim e não podia ser doutra forma”, uma exploração das diferentes perspetivas sobre um “objeto” A partir das personagens da Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll, uma história é contada. Algumas perspectivas são mostradas. Tal como nos acontece, todos os dias. Às vezes coexistem connosco, e ignoramos. Outras vezes preferimos não ver. Mas aqui vemos e vivemos. Aqui o diferente já pode ser sociedade. E o que vive lá fora, é outra coisa. Mas, hey, isto é só a minha perspectiva.
Duração: 30 min
Encenação: Filipe Gouveia
Interpretação: Anthony Dylan; Beatriz de Medeiros; Inês Teixeira

FECTUS_Um ponto de vista feminino”, uma posição a respeito da condição da mulher infértil. Com o mesmo ponto de partida estes diferentes grupos desenham o seu próprio caminho. O futuro está próximo. A terra será infértil, e não mais se gerará vida. Consumimos, consumimos, comemos, vomitamos, consumimos de novo. Já não cabemos, não geramos, nasce, morta, a próxima geração. É o fim da languida raça humana. Ela reina, Ela controla, Ela esconde. Lady Careca, tal como todas as outras mulheres, gerará apenas nados-mortos, embala-os, desespera, a fera quer. Ser mãe. Trata-se disso. E surge Alice, fértil-jovem-bela, a solução húmida para um ventre seco, este mundo. O conflito. Lady Careca seremos todas nós.


Duração: 35 min
Encenação: Carina Ferrão; Rita Figueiredo
Interpretação: Ana Luís Iglésias; Ana Pessoa; Filipa Baptista; Maria Olas; Rita Figueiredo; Sara Neves

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